Você certamente já fez alguma promessa quando se viu diante de uma situação difícil, não?
Todo mundo, em algum momento da vida, já fez promessa para obter alguma coisa em troca: parar de comer algo, não fazer mais determinadas coisas, fazer determinadas coisas …
Mas você já parou pra pensar no peso e quantidade de crenças limitantes que as promessas carregam?
Uma dessas crenças que podem trazer muitos atrasos para nosso evoluir é que não somos merecedores pelo simples fato de merecer, é preciso que seja difícil, que tenha algum sacrifício.
A culpa também esta atrelada a promessas. Se o que queremos se concretiza foi graças a obrigação que cumprimos mas se não acontece com certeza foi culpa sua por não ter cumprido a promessa.
E quando envolve religião?
Quando somos religiosos costumamos fazer promessas para Santos e além da culpa, esse tipo de promessa carrega o temor. “O que vai me acontecer de ruim se eu desrespeitar o santo?”
A promessa como troca de favores é uma tradição passada de geração para geração e é preciso desmistifica-la para que não carreguemos mais esse peso num mundo já tão pesado. Quem nunca ouviu o famoso “promessa é dívida” ou “Deus está vendo que você não cumpriu com sua promessa” ?
Eu nunca tinha pensado nesses conceitos até o dia que escutei o Gasparetto afirmando “você faz promessa porque não acredita no seu potencial, porque se dá errado você tem quem culpar. Você faz promessa pro santo porque nem no santo você confia, se confiasse não barganhava com ele !”
Depois que passei a entender sobre auto responsabilidade isso começou a fazer TODO sentido.
Mas e aquelas promessas que a gente faz para os outros?
Bem, eu entendo que aquilo não é uma promessa, ou pelo menos não deveria ser chamada assim. Prometer alguma coisa pra alguem pra ajudar, pra fazer o bem, o sentido é bem outro …
Promessa é barganha,é obrigação e nem toda obrigação é feita com amor e de que vale fazer o bem para o outro sem amor?
Precisamos deixar de prometer e passar a nos comprometer.
