Stranger Things continua incrível, mas exagera no romance.

A segunda temporada de Stranger Things foi lançada no dia 27 de outubro e continua prendendo a atenção do telespectador do começo ao fim, mas não precisava ter tanto romance. Afinal, é uma série sobre crianças.

 

No ano passado, a produção da Netflix conquistou uma multidão de fãs pelo mundo. Os atores mirins chegaram a fazer vídeos agradecendo ao Brasil, país onde Stranger Things foi bem recebida desde o começo. Mais de um ano depois, com um trailer que deixou a todos ansiosos, a plataforma disponibilizou a segunda temporada. A trama continua com muita ficção científica e falando sobre família de uma forma encantadora.

Mas, o grande charme da série é a amizade entre Eleven, Mike, Lucas, Dustin e Will. Desde a primeira temporada fica claro que Eleven e Will têm uma conexão especial, um crush um no outro. Mas tudo era mostrado de forma muito leve e inocente. Na segunda temporada, os personagens têm aproximadamente 13 anos e conhecem uma nova amiga, Max.

 

Com o passado obscuro, fã de games e skatista, a nova personagem logo conquista Lucas e Dustin. Não acho improvável se apaixonarem nessa idade, sei que isso acontece na vida real. Mas, em alguns momentos, a paixão pré adolescente fica mais em foco do que a própria amizade.

Tudo indica que Max veio para complementar o grupo, o que talvez tenha sido o erro nessa temporada de Stranger Things. Talvez seria melhor se os meninos tivessem apenas demonstrado interesse por alguma garota mais distante e que não fosse parte do grupo deles.

Para mim, só a conexão entre Will e Eleven e a indecisão de Nancy entre Jonathan e Steve seria a dose certa de romance para uma série feita por crianças. A Max é super corajosa, e tem uma história incrível para agregar no enredo, mas não como namorada do Lucas. Ela tem muito mais a nos oferecer, e espero que mostrem isso nas próximas temporadas.

 

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