Silêncio! Essencial na medida e importante na dose certa.
O silêncio se usado corretamente, pode ser a arma mais poderosa que possuímos dentro de nós. Mas o que é usar corretamente? Sinceramente, ainda não descobri.
Com o ele paramos uma briga e com ele, podemos iniciar uma. O silêncio é algo que ninguém consegue manipular, a não ser nós mesmo. Ele nos mantêm protegidos e com ele podemos proteger. E o mais interessante é que o silêncio não precisa necessariamente, ser SEM barulhos.
Posso estar em silêncio e mesmo assim, participar de tudo ao meu redor. Dentro do silêncio cabe inúmeros sentimentos, cabe toda a nossa vida e também tudo que quisermos. Parei para pensar sobre como eu escreveria sobre o silêncio, e no mesmo silêncio encontrei a resposta.
Descobri que o silêncio pode ter várias faces: Respeitoso, doce, amargo, indiferente, alegre, triste, com lágrimas, com sorrisos, seco, astuto, audacioso, responsivo, sério e brincalhão. Me apaixonei por ele e por tudo que pode contribuir nos meus caminhos. Continuo pesquisando bastante sobre tudo que o silêncio pode me trazer. E cada vez mais me torno adepta a esse movimento.
Como usar o silêncio a meu favor? como utilizar da melhor forma? como fazer? As respostas virão com cada situação e momento. Com certeza vou errar, vou me enganar e vou precisar recomeçar. Mas com certeza ele vai me acompanhar. Não estou querendo ficar inerte ao mundo, pelo contrário. É com o silêncio que vou galgar as melhores conquistas da minha vida.
Silêncio! Essencial na medida e importante na dose certa.
Solicitado em vários locais como sinal de respeito, minha conclusão do quão importante ele é e na dose certa, se torna essencial. Fazer silêncio não é algo muito fácil mesmo. Requer sensatez, postura e consciência. E também loucura, insensatez e discordâncias.
Pare para pensar (em silêncio se possível) o quanto podemos usá-lo a nosso favor, o quanto ele nos permite sonhar e o quanto ainda precisamos aceitá-lo e aprender.
“No amor há silêncio”
“Na vida há silêncio”
“Na morte há silêncio”
“Nas músicas há silêncio”
“Nas palavras há silêncio”
Existe a questão ruim do silêncio, aquele que pode deprimir, mostrar o lado sombrio da alma, afetar nossa capacidade de discernir realidade da imaginação, afundar esperanças e trazer a tona toda a vontade de qualquer barulho, para que na nossa ilusão, traga direcionamentos que só os “barulhos” podem trazer. Digo ilusão, porque saber vivenciar o nosso próprio silêncio, pode trazer lições magníficas. Conviver com o nosso EU, aquele que não faz barulho, aquele que apazígua os sentimentos. É sensacional.
Não enxergue o silêncio interior como algo ruim, faça dele o apoio ou a força para se recriar e se reconstruir. Fazemos silêncio para ouvir e queremos ele para poder falar. Pedimos ele quando necessário e ele se faz sozinho quando o assunto ultrapassa as barreiras do nosso entendimento. É algo mágico quando diante de tantas ocasiões, ele simplesmente acontece como se fosse combinado.
“O exercício do silêncio é tão importante quanto a prática da palavra.” William James
Através ou por meio dele, venho identificando fatos que eu nem prestava atenção. Pessoas que usam ele de formas brilhantes, outras que se perdem e algumas que não conseguem se calar mesmo em silêncio. E as mais admiradas por mim: As que usam o silêncio com maestria, inteligência e ponderação.
Os alaridos do progresso tornam difíceis as tentativas de ficarmos em silêncio, precisamos saber escutar e com isso usar a sabedoria de ouvir para depois questionar. Gabaritar nessa poderosa ferramenta é algo que provavelmente eu não irei conseguir, mesmo pesquisando, estudando e analisando. Porém, saber que possuímos ele dentro de nós e utilizando de algumas maneiras que suponhamos ser corretas, já é o alento para uma vida sem estresse, inseguranças e carências afetivas.
