Ser mulher no meio gamer

Ser mulher já é difícil por termos que aguentar e lutar contra o machismo do dia a dia. Então como é ser mulher no meio gamer?

Atualmente falando, ser mulher no meio gamer tem um lado bom e um ruim. O bom é que estamos colocando a cara no sol cada vez mais e mostrando que mulher gosta e sabe jogar videogame sim. O lado ruim, bom, acho que vocês já sabem, é o machismo acumulado de forma forte num só local.

É comum presenciarmos em jogos online os meninos (muitos adultos, mas pela atitude nem dá pra chamar de homem) ofendendo as moças que estão na mesma partida. Por esse motivo costumamos muitas vezes usar um nick masculino para não sermos detectadas.

No fim de semana passado aconteceu uma dessas comigo. Eu estava jogando online e fui bem no time de um moço. Então ele me chamou para entrar para o grupo. Eu aceitei o convite e continuamos jogando juntos. Dentro do nosso grupo havia um menino que elogiava todas as minhas jogadas. Teve um momento que começamos a conversar perguntando o nome de cada um. A partir do momento que esse menino percebeu que eu era mulher ele mudou completamente o comportamento comigo. Começou a questionar meus métodos, me ofender, tentou me diminuir fazendo piadinhas com menstruação. Com esse ocorrido eu peguei e saí do grupo. O dono do grupo, que era o que me convidou para entrar, perguntou o porquê, pois ele não tinha visto na hora que aconteceu. Então expliquei, aí ele tirou o menino chato do grupo e me colocou de novo. Jogamos felizes após a conclusão.

Quando não acontece casos como esse que acabei de citar, acontece o oposto. Meninos que assim que percebem que tem moças no jogo começam a assediá-las com a desculpa de ser um simples elogio.

Existem sim garotas nerds. Não é apenas uma desculpa para arrumar namorado.

Então, meus amigos, por favor, não sejam babacas.

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