O FENÔMENO DA COMIDA DE RUA
Após a legalização dos Foods Trucks na Cidade de São Paulo, virou tendência e aumentou o mercado de comida de rua, mas será que vale a pena?
A comida de rua nasceu da necessidade das pessoas, cada vez mais a rotina se torna corrida e não sobra tempo para nos alimentarmos corretamente. Assim surge a comida de rua com suas missões básicas: Rapidez, preço baixo e facilidade para comer enquanto anda.
Quem mora em São Paulo e sai cedo pra trabalhar, já deve ter visto, ou consumido em algum momento o “Café da Manhã” da estação de Metrô ou de Trem:
- – Café preto, café com leite, chocolate quente, suco;
- – Aquele misto frio já montado e embalado para você comer sem se sujar;
- – Aquele pedação de bolo que acaba sobrando para o café da tarde;
- – Pão de queijo de R$0,50, nosso borrachudo favorito.
Nas portas de faculdade, nas estações de metro e trem, centros comerciais, mesmo antes da legalização, já haviam diversas “barraquinhas”:
- – Pipoca: Aquele cheiro da Pipoca com Bacon ou da Pipoca Doce que é impossível resistir;
- – “Tio do Milho”: aquele milho quentinho recém tirado da espiga com a margarina derretendo em cima, só de escrever eu já salivei aqui;
- – Dog “Completo”: com duas salsichas por favor;
- – Tapioca: virou febre de uns 10 anos para cá;
- – Aquele churrasquinho de gato;
- – O churros nosso de cada TPM;
- – Açaí: nosso herói no verão.
Um tempo antes da legalização começaram a surgir os Food Parks (continuam firmes e fortes), que nada mais são que estacionamentos para Food Trucks dos mais diversos tipos, geralmente possuem uma área com mesas para consumo.
A grande questão da comida de rua e de como ela está ganhando força é o problema (?) da Gourmetização.
A comida de rua está cada vez mais cara, mais complicada (o que torna o tempo de atendimento maior) e mais difícil de comer.
Você já tentou comer um Hambúrguer com 200 gramas de carne, queijo, molho e salada, de pé, com uma mão só? Pois bem, eu tentei e foi um desastre total. Estava uma delícia sim, mas eu cheguei a conclusão que com os R$50,00 que eu gastei entre lanche, batata rústica e limonada, eu poderia ter ido a uma hamburgueria, sentado, comido sem destruir minha maquiagem e minha roupa, e ter pago o mesmo preço.
Comida de rua é comida de rua e se for complicado de comer perde a característica, pede a graça, perde a praticidade.
E viva o Tio do Milho!!!