INCESTO NÃO É AMOR. É DOENÇA

 

O incesto remonta há mais de 4.000 anos, integrando obras como Édipo Rei, de Sófocles, ou a serie Games of thrones, passando por autores como Apollinaire, Vargas Llosa, García Márquez, Anaïs Nin, Marguerite Duras, Alberto Moravia, ou, sob a forma de uma fantasia, Nabokov, com Lolita, para mencionar apenas algumas referências.

O assunto é chato, polemico e mais atual do que eu gostaria que fosse.

O incesto não está relacionado apenas ao ato sexual entre pai e filha, mas a qualquer membro da mesma família em primeiro grau como tios, sobrinhos e primos.

Ate aquele namorico inocente com o primo gato é incesto.

E quando o grau de parentesco é gritante a coisa fica mais tensa.

O que se passa na cabeça de um pai ou mãe para sentir atração sexual por seus filhos? E entre irmãos?

De acordo com os psiquiatras isso é DOENÇA.

Exatamente,  sem qualquer tato, são pessoas doentes…

Conheci uma mulher que mantinha relações sexuais com seu filho com síndrome de Down e sua justificativa era o fato dele não poder ter uma mulher.

Pais que dizem ter direito de “comer” a filha primeira.

Quem não conhece a estória de Tieta do Agreste escrita por Jorge Amado e seu romance com o sobrinho motivado por uma raiva pela irmã.

O psiquiatra Jose Raimundo da Sila Lippi disse o seguinte em uma reportagem para o site G1 Globo.com em 2010 ao referir-se a um caso ocorrida no Maranhão ,onde um pescador teve 7 filhos com sua filha:

“Todos nascemos instintivos, mas conforme vamos nos desenvolvendo, criamos estruturas que nos permitem interromper pensamentos que ocorrem. Não é proibido um pai ter desejo ao ver uma filha, mas o pai com desenvolvimento afetivo adequado tira o pensamento da cabeça e não concretiza o ato. Já o pai instintivo vê a filha como objeto sexual e não tem essa lei interior que o ajuda a conter esses impulsos. O lugar ermo pode ter dificultado o mecanismo de contenção interior, então ele se sentiu mais livre para isso, sem regras sociais que o impedissem”, disse.

Ou seja, é doente mesmo.

Não existe na sociedade atual nada que justifique o ato e quem o encobre é tão doente quanto quem o pratica.

Nem tudo é tão normal e aceitável assim.

Beijos Tutti frutti

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