A gente esquece de amar.
A rotina é tão maluca, precisamos levantar, fazer café, escovar os dentes e o cabelo, preparar o despertar da casa, cuidar de tudo.
Quando menos espero, tenho um pequenino engatinhando em alta velocidade Atrás de mim. Passo o dia fugindo do ‘mama’ e tentando dar conta de ser tudo, menos eu.
Precisamos colocar os pés no chão e viver um pouco de realidade. Meh bebê chama a ‘mama’ por sentir a necessidade de ter meus braços ao redor do corpinho pequeno. Ele chama a mamãe por ter medo de se sentir sozinho.
E as coisas de casa podem esperar… a roupa no varal pode ficar, mas precisamos amar.
Eu preciso do suspiro aliviado do meu bebê no meu pescoço por saber que eu, a mama, está protegendo ele. Isso é amar.
Eu posso acordar de madrugada pra ver um episódio da série… isso é me amar.
Eu posso acordar meu marido aos beijos, isso é amar.
Manter as coisas arrumadas e o ambiente gostoso de se viver é uma forma de amar… mas você ja se sentiu amada quando a casa está uma zona, mas está sentada no sofá comendo pipoca com a sua família, curtindo um dia de preguiça? Isso não tem preço!
O olhar e o afeto fazem parte do amor… e rotina de amar nem sempre é valorizado… mas a quebra dela é um marco inesquecível… é a prova de amor.
Cantar diversas músicas com a sua família, parecendo um grupo de loucos que fugiram de suas clínicas, bailando no ar, sentindo o oxigênio preencher cada espaço do pulmão e gritar letras de musicas, pode ser errado, ajuda a limpar a alma.
O amor reinventa quem somos e a gente tem medo do restart. Mas é necessário.
Se reinvente. Se permita sentir o amor. Se permita ser louca. Se permita ser feliz.