Como são escolhidos os nomes dos furacões e porque

No último mês, dois furacões atingiram o litoral dos EUA e países caribenhos, entre eles, Cuba, Saint Martin, Anguilla, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas e Porto Rico. E como são escolhidos os nomes dos furacões? O furacão Irma já é considerado pelos meteorologistas o segundo mais poderoso que atingiu o Atlântico na história, já está na companhia de outros fenômenos famosos pelos efeitos desastrosos como Andrew, de 1992. 

Mas como são escolhidos os nomes dos furacões?

Para evitar confusões e ajudar as pessoas a se lembrarem mais fácil ao acontecer um alerta, são usados nomes humanos em vez de números ou termos técnicos para as tempestades ou ciclones tropicais. Mas não se trata de homenagens a pessoas que morreram em desastres passados ou a políticos.

Foi criada uma lista de nomes para os ciclones tropicais do Atlântico em 1953 pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) e seu padrão foi usado para as listas de outras regiões do mundo. Atualmente, estas listas são mantidas e atualizadas pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU.

As listas são feitas anualmente e são organizadas em ordem alfabética, alternando nomes masculinos e femininos. E os nomes de tempestades são diferentes para cada região. Assim é como são escolhidos os nomes dos furacões.

A atual temporada de furacões e tempestades no Atlântico, que começou em junho de 2017, já passou por  Arlene, Bret, Cindy, Don, Emily, Franklin, Gert e Harvey até chegar a Irma, Jose e Katia – duas tempestades que se tornaram furacões e estão chegando à região. Mas, para as pessoas que estão no leste do Pacífico, no entanto, os nomes Adrian, Beatriz, Calvin, Dora, Eugene, Fernanda, Greg, Hilary, Irwin, Jova e Kenneth são mais comuns.

As listas são recicladas a cada seis anos, o que significa que, em 2023, Harvey ou Irma podem aparecer novamente!!

No entanto, comitês regionais da OMM se reúnem anualmente para falar sobre que tempestades do ano anterior foram especialmente devastadoras e, por isso, devem ter seus nomes “aposentados”.

Isso acontece para não confundir a população na hora que são dados os alertas, assim, o furacão Katrina, famoso em 2005, após deixar mais de 2 mil mortos nos Estados Unidos, teve seu nome extinto. Em 2011, quem apareceu em seu lugar, com menos alarde, foi a tempestade Katia – que já estava logo depois de Harvey e Jose e agora, seis anos depois, volta ao Caribe.

As letras Q, U, X, Y e Z não são usadas na lista das tempestades no Oceano Atlântico por causa da escassez de nomes próprios com elas. Neste caso, há no máximo 21 tempestades nomeadas em um ano até acabar a lista, e se a lista acabar antes do ano e ainda tiver muitas atividades são usadas letras do alfabeto grego”.

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