Resumindo o Amor

resumindo o amor

Resumindo o amor!

Parece fácil de resumir o amor: para uma pessoa apaixonada, o par é o resumo de todo o amor!

Pode ser que seja simples assim se estivermos falando de amor somente nesse sentido de relaciomento e o lado bem fantasioso mesmo da história, mas quando se trata de toda a história do amor, a coisa muda um pouco de figura.

Sempre me pego pensando e escutando palestras sobre isso e esses dias me peguei escutando sobre o amor pelos filhos, que foi algo imposto, não muito tempo atrás, e podemos ver a prova disso na história real de João e Maria, onde os pais, sem o amor paternal pelos filhos, com pouco dinheiro e quase nenhuma comida decide se livrar dos filhos que ainda não podiam trabalhar para conseguir sobreviver e assim levam e abandonam eles na floresta para morrerem por lá. Bom o lado fantasioso dessa história e o final todo mundo já sabe, mas e o amor, onde entra nisso tudo? Foi imposto um amor de pai e mãe à partir de quando para nós?

Vejamos os casamentos arranjados, somente para somar riquezas e reinos, sem nenhum tipo de amor, afinal, naquela época não era normal se amar a esposa ou ter uma paixão louca pelo marido, no máximo existia admiração e pronto.

Nada de amor para você então

Não sou uma pessoa sem amor, quem leu até aqui e já está discrente do amor no geral, igual eu fiquei balançada quando pensei nisso tudo, calma, não é só isso também.

Temos histórias e provas da existência do amor desde muito cedo, quer alguém com mais aor do que a Cleópatra, ou Narciso que se amava mais do que tudo, ou de Nero que amava tanto seus ideais que incendiou todo o resto por esse amor, e até Hitler que amava sua ideologia e… tá Hittler não é um bom exemplo para dar aqui!

Sem amor não existiria a nossa história, ou não?

No livro da Luci Moraes, eu achei muitas dessas respostas e recomendo a leitura para todo mundo, confesso que comecei a ler achando que era um livro estilo aquele do Casamento Blindado, mas para a minha alegria era completamente diferente e descontruiu todos os meu pré conceitos e abriu muitos caminhos para as respostas das minhas perguntas sobre o amor.

Fora eu ter adorado, eu preciso recomendar outra coisa para quem está em buscas de respostas para a real história do amor, assim como eu. A autora do livro dá palestras pelo Brasil com esse tema, e nem precisa ter comprado ou lido o livro até o final, você agendar a sua palestra aqui nesse link e ir cheio de amor.

Na palestra de SP agora em dezembro eu e o mozão já estamos agendados!

Livro

Se você não conheçe o livro ele tem o mesmo nome desse post Resumindo o amor, vou passar um resumo, sem muito spoiler, só para deixar o gostinho mesmo, e comprar você pode na livraria cultura ou pela página do facebook deles você acha mais informações.

Resumo

O sexo sempre teve destaque na história da humanidade, tendo um significado específico para cada época e local. No início dos tempos, por exemplo, foi necessário à perpetuação da espécie.

Depois, os primitivos começaram a fazer sexo, pelo simples prazer. Muito tempo se passou até perceberem que regras e normas precisavam ser criadas para viverem em sociedade. Até então,  tudo relacionado ao sexo era permitido, inclusive o incesto, pois todos os homens da tribo, se relacionavam sexualmente com todas as mulheres. E elas, obviamente, faziam o mesmo.

Com o surgimento das primeiras civilizações, o sexo se transformou em símbolo de fertilidade e passou a ser sagrado. O homem desta época  sentia-se impotente diante da fúria da natureza e acreditava que não só as catástrofes, mas tudo era controlado por algum ser superior. E desta forma surgiu a primeira divindade: a Deusa-mãe. O medo de serem devastados fez com que eles se aliassem à deusa, criando cerimônias. Eles acreditavam que era através do sexo que podiam se comunicar com o divino, então, uma mulher, chamada de prostituta sagrada, assumia o papel da deusa e se relacionava sexualmente com algum homem. Enquanto faziam sexo, pediam para deixar a terra mais fecunda, para terem mais alimentos e para aumentar o número de animais e de membros na comunidade.

Com o tempo, algumas civilizações se destacaram, como por exemplo Grécia e Roma. Entre eles, a prática da homossexualidade e da pedofilia era comum,  ocupando inclusive, lugar de destaque na sociedade.

Já na Idade Média, o sexo passou a ter outro significado, se transformou em pecado.

A virgindade passa a ter um valor fundamental e a sexualidade é aceita apenas dentro do casamento. Era a Igreja Católica quem definia quais atos poderiam ser praticados, incluindo as posições sexuais corretas, e ainda determinava quando, onde e como o sexo deveria ocorrer.  ara fazer com que os fiéis seguissem sua doutrina e acreditassem que o sexo exacerbado levava ao inferno, algumas estratégias foram criadas: Cruzadas, Inquisição e Caça às bruxas.

E quanto ao amor? Apesar do casamento ser uma instituição antiga, uma união não acontecia por causa do amor. Historicamente, o amor foi tratado como algo impossível e até proibido. Ele até existia, mas era essencialmente extraconjugal, só acontecia nas relações de adultério. Da Antiguidade à Idade Média, eram os pais que cuidavam dos casamentos dos filhos, com o intuito de garantir segurança, elevar posição social e principalmente por motivos financeiros.

Foi só no Século XII, que cogitou-se falar de amor, com o surgimento do amor cortês.  Se bem que o sentimento em questão era mais literário e artístico do que concreto, uma vez que não havia  o contato sexual entre os enamorados.

O amor só  passou a ser essencial para a união de um casal, no seculo XVIII, quando o erotismo, até então extraconjugal, penetrou no casamento, convertendo a paixão e o amor romântico numa experiência extremamente agradável. Esse período, também conhecido como “Era Vitoriana”, ficou famoso pela rígida repressão das práticas sexuais e pela intensa valorização da vida familiar.

Mas, com a Revolução Industrial e as duas grandes guerras, a sexualidade, amor e casamento acabaram passando por modificações.

Em meados de 1960, surge a Revolução  Sexual, possibilitando às mulheres assumirem um novo papel social e sexual. Neste interim, a pílula anticoncepcional foi criada e permitiu que o sexo deixasse de possuir a função exclusivamente reprodutiva, para ser associada ao prazer.

E quando se pensou que nada mais poderia acontecer no quesito sexualidade, devido à grande liberalidade pós Revolução Sexual, surgiu a Internet.

 

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