CURIOSIDADES DA HISTORIA DE ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS

O clássico de Lewis Carrol, Alice no pais das maravilhas há mais de 100 anos envolve adultos e crianças. A obra foi adaptada varias vezes para o cinema e também o clássico da Disney.

Mas o que muitas pessoas não sabem são algumas curiosidades acerca desse clássico.

Lewis Carroll é considerado pedófilo por algumas pessoas

Em alguns de seus escritos, Lewis dizia não se interessar por mulheres maduras e gostar de crianças, mas só meninas. Não há prova concreta sobre o assunto até hoje, mas sabe-se que Carroll também gostava de desenhar e fotografar garotas seminuas.

Alice realmente existiu, mas não como você imagina

A garota que inspirou Lewis Carroll a criar Alice realmente existiu. Ela era filha de um colega seu, Henry George Lindell e se chamava Alice Liddell, mas, diferente da personagem, a menina não tinha cabelos loiros, mas curtos e castanhos. Reza a lenda que em uma viagem de navio o autor resolveu contar uma história para a garota e suas duas irmãs, chamando a protagonista pelo primeiro nome da menina: Alice. Ao fim da narrativa as três gostaram tanto do que Carroll havia contado que o incentivaram a escrever um livro, que acabou sendo Alice no País das Maravilhas.

Há problemas matemáticos escondidos no livro

Carroll colocou uma série de probleminhas matemáticos em sua obra, mas eles passa batido para a maioria dos leitores, já que só fazem sentido em inglês e contêm muitas piadas e trocadilhos da época. Um exemplo é quando Alice encontra com o Grifo no nono capítulo do livro. Ela pergunta por quantas horas ele estuda por dia, ao que ele responde: “Dez horas no primeiro dia, nove no seguinte, e assim por diante”, então ela conclui corretamente: “Nesse caso, no décimo-primeiro dia era feriado?”.

Que viagem!

Há uma forte especulação de que o autor escreveu toda a obra drogado. As evidências? O longo narguilé baforado pela lagarta no capítulo 5, ou o cogumelo que ela oferece para Alice comer e crescer de tamanho – que seria uma clara referência aos alucinógenos por ele teoricamente consumidos.

Dizem que sou louco…

Não se pode falar da loucura de Alice sem se lembrar do Gato de Cheshire com seu poder de se tornar visível e invisível, deixando apenas seu sorriso no ar. Lewis Carroll sofria com fortes enxaquecas, que provocavam um quadro clinico de alucinações, algo que pode ter sido representado, entre tantas coisas, pelo sorridente felino que aparecia e desaparecia.

Uma versão bem assustadora…

Nessa versão assustadora Alice, com 11 anos de idade, é apresentada como uma menina que sofria de esquizofrenia e foi internada em um sanatório devido a vergonha da familia. Lá, além de receber uma medicação forte e pesada,ela era violentada e cada personagem e símbolos da história que conhecemos têm um significado por trás de suas construções.

Coelho: o coelho e seu atraso seriam uma referência ao tempo que a menina desejava que passasse logo para poder sair do lugar que estava internada. Gato de Cheschire: alusão a um dos enfermeiros da clínica que se aproveita da Alice e também é violento com ela. O sorriso tão característico do gato — e que ficou conhecido mundialmente — é uma referência ao sorriso desse funcionário que, ao terminar de violentar Alice, tentava intimidá-la ainda mais.Rainha de Copas: representa a diretora do sanatório. Rainha Branca: simboliza a mãe de Alice, que sofreu ao deixar sua filha naquele lugar sem seus cuidados. Chapeleiro Maluco: outro interno da clínica melhor amigo de Alice.

Alice tenta fugir, mas é capturada. O final triste e estarrecedor onde Alice não resistindo ao meio de tanta violência, ela veio a falecer. A história só chegou ao público por causa de uma das enfermeiras do sanatório, que registrou tudo em um diário.

Publicação

Lewis escreveu um manuscrito e foi apenas pela insistência de alguns amigos e escritores que decidiu publicá-lo, mas diferente da versão original. Entre algumas mudanças, aumentou o número de palavras de 18 mil para 35 mil, e acrescentou detalhes nas partes do Gato Cheshire e do Chapeleiro Maluco.

Influencia da universidade

A maior parte das aventuras foram baseadas e influenciadas em pessoas, situações e edifícios de Oxford e da Christ Church. Por exemplo, o Buraco do Coelho simbolizava as escadas na parte de trás do salão principal na Christ Church e acredita-se que uma escultura de um grifo de um coelho presente na Catedral de Ripon, onde o pai de Carroll foi um membro, forneceu também inspiração para o conto.

Tenso!

Fontes: Revista Galileu, Blog alto astral, referencias a Lewis Carrol.

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