O seu “eu” mais novo

E se você pudesse encontrar com o seu “eu” mais novo, quando você ainda não sabia que ia ser médico, estudante de direito ou freelancer? Ou quando a sua sabedoria de agora teria sido mais do que útil? Mais fácil: e se você pudesse deixar um lembrete para o seu “eu” do futuro? Registrar algo que é muito importante para você agora? 

O que você diria para o seu “eu” mais novo?

Semana passada eu encontrei um diário antigo aqui em casa. De quando eu tinha uns doze anos e me lembrei de como a adolescência é uma fase muito doida onde você muda completamente de um ano para o outro. Muitos hormônios, muitas descobertas, muita lição de casa. Eu era praticamente outra pessoa nos meus doze anos, claro. Mas que bom conhecer outras pessoas!

Digo conhecer mesmo, porque quando olhamos para trás e nos vemos de novo com 12 anos aos 20, 30 anos, vemos uma pessoa totalmente nova. Conhecemos-nos com olhos e mente mais maduros, e é incrível sentir o quanto mudamos.

Posso dizer que com o tempo nós passamos não nos sentir mais envergonhados por ser quem nós éramos, e aprendemos a apreciar a nostalgia que é ler um diário antigo ou reencontrar amigos de infância. Em algum momento do futuro, ter parado para conhecer o seu “eu” mais novo vai fazer diferença.

Convido você, pessoa que está lendo isso, a fazer uma espécie de cápsula do tempo. Escreva conselhos para você mesmo: dez anos mais novo, dez anos mais velho; conselhos para você mesmo depois de passar por alguma experiência nova, ou descreva como você se sentia antes dela. Escreva, desenha, explique a você a sua vida nesse momento e leia algum tempo depois, e dez anos depois, e vinte anos depois, até que você sinta que valeu a pena conhecer aquela sua versão mais nova. Mantenha uma coisa na cabeça: ninguém nasce e morre a mesma pessoa.

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