O que seu filho faz na internet?

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O que seu filho faz na internet?

A Internet hoje é o grande fascínio das crianças e jovens, e veio para ficar. Não adianta tentar lutar contra!

A internet é um mecanismo poderosíssimo de comunicações, pesquisa e interação. Talvez seja o ápice da globalização, com a facilidade e barateamento do serviço, coloca cada vez mais rápido o mundo dentro de sua casa e também na cabeça de seus filhos.

É impossível negar as qualidades e possibilidades que a tecnologia apresenta, mas também não podemos fechar os olhos para as enormes desgraças que vem junto: desde pornografia até proposta de suicídio em grupo. Assim, aos pais cabe a responsabilidade de tomar todo cuidado com esta tecnologia que os jovens dominam com incrível facilidade deixando a nós adultos longe.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), com crianças entre cinco a nove anos, em 2010, mais de 20% dos pais não controlam o que seus filhos “consomem” na rede. O controle dos pais sobre as filhas é maior do que sobre os filhos, mas mesmo assim o número é consideravelmente alto. 28% dos pais não controlam o que os meninos vêm e 14% não controlam as atividades das meninas enquanto navegam.

O Ministério da Saúde juntamente com o SUS (Sistema Único de Saúde) lançaram uma pesquisa  que apontou que:

  • 7% dos jovens declaram ter buscado acesso a maneiras de cometer suicídio.
  • 21% dos adolescentes deixaram de comer ou dormir por causa da internet
  • 20% das crianças e adolescentes já foram tratadas de forma ofensiva
  • 8% relatam contato com formas de experimentar drogas
  • 10% buscaram formas de machucar a si mesmos
  • 39% já tiveram contato com pessoas que não conheciam pessoalmente
  • 17% procuram informações sobre formas de emagrecer
  • 18% se encontram com desconhecidos

Uma das maneiras de controlar e educar seu filho sobre os perigos da rede é fazer uma reunião em família em que todos concordem em estabelecer um acordo. Pode-se imprimir as regras e afixar no quarto ou até mesmo brincar de contrato e solicitar que as crianças assinem.

Existem diversos exemplos desses contratos na internet, o site SafeKids apresenta o seguinte conjunto de regras (o que interessa é que você crie o seu próprio contrato, com os pontos que lhe pareçam mais necessários para a sua família):

  1. Eu SEMPRE falarei com os meus pais, e imediatamente! Quando não entender alguma coisa na Internet, ou algo parecer assustador ou ameaçador.
  2. NUNCA darei meu nome completo, endereço, número de telefone, nome ou localização da minha escola, horário, senhas, ou quaisquer outras informações que me identifiquem quando eu estiver online. SEMPRE consultarei um adulto antes se for o caso de abrir uma exceção.
  3. NUNCA terei um encontro com alguém que só conheço pela Internet. Nos casos em que eu pensar que vale a pena, vou perguntar antes aos meus pais o que eles acham e, se decidir conhecer um colega da Internet, nós nos encontrarmos em um lugar público e um dos meus pais ou tutores estará comigo.
  4. NUNCA responderei a qualquer mensagem que use palavrões ou palavras que me pareçam assustadoras, ameaçadoras ou estranhas. Se receber esse tipo de mensagem, vou imprimi-la antes e mostrá-la a um adulto. Se me sentir incomodado num chat, usarei o comando ignore ou simplesmente sairei desse chat.
  5. NUNCA visitarei um website que custe dinheiro nem farei compras via Internet sem antes pedir permissão aos meus pais ou professores.
  6. NUNCA enviarei uma foto pela Internet ou pelo correio normal a ninguém sem a permissão dos meus pais.
  7. NUNCA enviarei o número do cartão de crédito dos meus pais ou do meu sem a autorização dos meus pais.

 

Não se esqueça: o mais importante é sempre manter o caminho do diálogo e da confiança com seus filhos. Não os considere grandes demais para conversas sobre segurança, drogas, sexo ou estranhos.

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