Sugestão de musica para ouvir enquanto estiver lendo esse texto: Um dia após o outro – Tiago Iorc.
Por quanto tempo vivemos em função de tempo de mais, ou tempo de menos e nos esquecemos todos os dias de viver o agora? Por qual motivo nossos medos nos intimidam tanto agora, mas eram tão desprezíveis perto da imensidão do que gostaríamos de ser e viver quando mais jovens?
Por que a autonomia de aceitar nossos erros nos dá tanto medo de cometê-los?
Nos escondemos atrás do que poderia acontecer caso viéssemos a tomar determinada decisão para que não seja necessário sofrermos com as consequências disso.
Seremos nossos próprios heróis quando entendermos a dimensão de tudo o que carregamos nas costas a partir de cada vez que inalamos o ar e definimos um sim ou não em nossas vidas. Trabalhamos em busca de quem somos e o que faremos, mas nos esquecemos de caminhar olhando para tudo o que já construímos sobre nós mesmos, temos vergonha de sentir orgulho de toda essa coragem que nos trouxe até aqui.
Achamos muito sobre o que é certo e na verdade nem fomos nós quem definimos exatamente isso.
Somos condicionados a aceitar apenas remendos na eterna colcha de retalhos de nossas vidas, pois aprendemos a enfeitar simbolicamente os dias bons e os ruins, com soluções mais práticas do que reinvenção. Precisamos aprender a nos preparar para jogar tudo isso fora e produzir empiricamente algo tão resistente quanto temos nos mostrado.
Fomos substituídos durante a vida de diversas modos: seja no trabalho, em relacionamentos, por celulares, por outros amigos, por outras cidades, por falta de tempo ou pela sobre dele. Você já se condicionou a ser substituído ou reinventou o significado de troca?
Que a reincidência dos tombos por arriscar sejam maiores que a culpa deste ‘’pode ser’’ danado que nos mantém inertes.
Se transborde e ocupe todos os espaços dentro de você, talvez tenha chego a hora do famoso“restart”.
Você quer se passar a limpo ou viver no rascunho para sempre?