Quando somos concebidos, testamos o ambiente em que nos encontramos (o útero de nossa mãe). Reagimos aos estímulos internos e externos. Na hora em que nascemos testamos nos adaptar ao nosso novo ambiente, e nova rotina. E assim ao longo da infância vamos testando: nossos limites, nossas habilidades, nossa cognição…
E quando somos crianças e aprendemos a andar de bicicleta caímos, nos machucamos e choramos (alguns mais, outros menos rs). E no mesmo dia já estamos lá tentando andar de bicicleta novamente, mesmo que o teste anterior tenha sido falho. Mas em algum momento da nossa vida perdemos a coragem de testar.
Quando falo testar é experienciar algo do qual você nunca fez antes. Logo, não sabe como se sairá. Não sabe se acertará ou não fazer algo na primeira tentativa. Simplesmente “travamos”. Nos tornamos excessivamente sensíveis ao erro. Mesmo que esse erro faça parte de uma tentativa que levará a um posterior acerto. Mas nunca descobrimos isso, já que paramos na primeira falha e não testamos fazer de outros jeitos. Não nos permitimos experienciar, mesmo que seja algo no qual sonhamos. Podemos até nos tornar rígidos e intolerantes com as nossas falhas e (consequentemente) com as dos outros.
Então, se você tem medo de começar um projeto novo, mudar de carreira ou tentar agir de um jeito diferente, lembre-se de quando era criança. Quando tentava pular no meio dos pisos quadrados sem pisar nas linhas divisórias entre eles. E naquela inocência que é uma fé de que tudo dará certo, mesmo que leve algum tempo.
Abraços Luminosos,
Liz
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