Felicidade: a última fronteira do ser humano

Se não escolhes ser totalmente alegre, a tua mente não pode ter o que ela não escolhe ser.

Um Curso em Milagres (T-5.I.1:4)

 

Se fala muito em felicidade. Parece que a busca atual é por um estado de felicidade contante e permanente. Ser feliz em todos os aspectos. Em 2010 uma senadora do PCdoB propôs uma proposta de emenda constitucional (PEC) que garante o direito à busca da Felicidade por cada individuo e pela sociedade. leia a lei aqui 

A nova  busca por felicidade

Antigamente, a vida era muito mais dura, imagine a pré história e a luta pela sobrevivência, a Idade Média sem recursos, na Revolução industrial lutava-se por condições mínimas de trabalho, pois o regime era praticamente escravo. Seguem-se a luta por melhores condições girava totalmente em torno do bem-estar do corpo físico e, nem de longe, se pensava no emocional do ser humano.

Com o advento da tecnologia, das leis e os avanços médicos, houve uma grande mudança de foco. A inteligência emocional e a maneira como as pessoas se relacionam começaram a ser mais exploradas. Imagine se contássemos aos nossos bisavós que as pessoas do ano de 2018 se preocuparam em serem felizes em seu trabalhos! Com certeza, eles ririam de nossa “piada” e diriam que, se trabalhássemos mais, não teríamos tanto tempo para “piadas”.

Outro indício disso do foco na felicidade é o surgimento de profissionais especializados em tornar nossas vidas mais felizes! São tratamentos com medicamentos, retiros, palestras, cursos e todo tipo de motivação para encontrar a felicidade.

Naturalmente somos infelizes

O fato é que não nos damos conta de quanto investimento há de nossa parte para que sejamos pessoas infelizes. Acredite ou não, o natural do ser humano é de plenitude e é muito antinatural não estarmos nesse estado.

Pense nisso:

  • Qual disposição você tem ao acordas?
  • Como você direciona os pensamentos durante o seu dia?
  • Com qual frequência você deixa que outros “roubem” o seu estado de paz?
  • Quanto do seu dia, dos seus sentimentos, da sua energia é dedicada a nutrir o seu Ser real?
  • Quanto você se preocupa com o que já aconteceu ou com que ainda está por acontecer?

No final das contas, tudo depende do conceito que temos de nós mesmos. Se acreditamos que somos seres vulneráveis, que podem mudar dependendo do que acontece do lado de fora, de fato, fica muito difícil ser feliz, pois o mundo não quer que o sejamos! No entanto, se sou um ser cuja natureza é o amor, o que tenho feito para manter esse fato longe da minha consciência?

Então, todos os dias, o tempo todo, devemos ser mais vigilantes com relação às nossas escolhas. Se há qualquer desconforto, ao buscarmos honestamente sua causa, é certo que encontraremos algum pensamento ou crença limitante que se originou do medo. Medo de se experimentar de maneira plena. Medo de encontrar pensamentos amorosos.

Afinal de contas, como ser feliz?

Ao meu ver só existe um caminho para sermos de verdade felizes: Buscar se conhecer mais e mais e descobrindo o seu verdadeiro Ser! Ou seja, autoconhecimento!

Quanto mais nos livramos das ilusões do que acreditamos ser, mais nos desatamos todas as amarras que nos mantém na ilusão de que somos seres fadados à infelicidade. A felicidade é simples. Complicado é ser infeliz!

O fato de que você pode escolher ser totalmente alegre é uma novidade que muda a vida. A alegria é um estado de ser. É quem você é e, portanto, escolher ser infeliz, completamente confuso ou perdido sem esperança nunca mudará sua realidade.

Se você não está preparado para tornar sua vida uma expressão natural de alegria, é necessário olhar para o que está lhe impedindo!

Por que você não para de escolher infelicidade, conflito ou dúvida?

 

E o que escolhes é o que pensas que é real.

Um Curso em Milagres (T-31.VIII.2:4)

 

 

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