É natural que em algum estágio da vida tenhamos dúvidas sobre como teria sido se nossas escolhas fossem diferentes.
E se você parasse de pensar assim
E se o namorado ou a namorada do colégio fossem os pais ou mães atuais dos seus filhos?
E se você não quisesse ter filhos?
E se você tivesse correspondido?
E se eu tivesse parado de preencher sempre os números 13 e 66 no cartão da mega sena?
E se você tivesse levado o guarda chuva naquele dia que o mundo desabou (e você foi junto)?
E se eu não tivesse Libra no mapa?
E se a gente comesse menos no almoço de domingo?
E se eu ligasse menos para o que a minha família acha sobre o que eu faço ou com meu modo de agir?
E se você tivesse guardado a grana que parece nunca sobrar para finalmente viajar?
E se a dieta começasse realmente na próxima segunda?
E se você tivesse casado virgem?
E se você nem quisesse se casar?
E se você estivesse naquele emprego até hoje?
E se eu não tivesse te encontrado aquele dia?
E se você tivesse colocado sua vontade como única opção?
E se você tivesse dito aquele eu te amo com todas as letras?
O que você teria alcançado?
Onde você teria chegado?
Não estou falando sobre a dimensão das escolhas,muito menos sobre o impacto de cada uma delas, estou apenas tentando mostrar que a dúvida para sempre será tão parceira dos nossos pensamentos mirabolantes,quanto as certezas aceitas no susto em nossas vidas.
Concordo que ninguém deve se acostumar com o que não o faz feliz, mas deve-se pensar bem e decidir entre ‘’aguardar o barco afundar lentamente enquanto a água enfraquece a madeira, nas lacunas que aumentam a cada dia’’ ou tomar fôlego sabe-se Deus de onde e botar os braços e as pernas em ação, para encontrar finalmente solo firme em busca dos recomeços.
Qualquer escolha será difícil visto que uma anula a outra e deste modo automaticamente torna-se a única opção e não livre um livre arbítrio. Nos resta pensar que as “escolhas” anuladas não teriam espaço e muito menos paciência e energia de nossa parte, para que fizéssemos dar certo.
De qualquer modo, vá em frente meu bem.
Se apaixone pelos seus erros, questione seus acertos quando necessário, mas acima de tudo: nunca deixe de pensar no lado positivo de cada uma de suas ações até aqui. Fica mais confortável viver assim.
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