Como ensinar para os nossos maridos que as roupas não vão para o varal sozinhas?

Tutorial de como ensinar para os nossos maridos que a roupa não vai para o varal sozinha, parece piada! Mas não é amigxs.

Nós mulheres vivemos um dilema. Trabalhamos fora ou dentro de casa de modo a trazer renda complementar, garantimos lucros maiores, menores ou iguais, cuidamos das crianças, dos pets, da casa, da roupa, da louça, da vida, das compras, dos amigos e de quebra ainda damos aquela atenção à família e para os compromissos sociais, e ao final da maioria dos dias, escutamos um grande desaforo linear:

O QUE VOCÊ FEZ HOJE?

Parece uma pergunta inofensiva, afinal eles sempre querem dar um jeitinho de controlar as ações da fêmea amada, carinhosamente, não é mesmo?

Mas por trás dessa indagação, talvez já se esconda uma resposta. – “Provavelmente ela fez algo, mas jamais fará tantas coisas como eu. Por%$, eu trabalho, sustento essa casa e ela jamais se igualará”.

Internamente você já pensou em estourar, ou já estourou. É triste, porque lá no fundo você sabe que deu o melhor de si, por tudo e por todos. Mas na maioria das vezes você se cala na tentativa de explicar que as roupas não vão para o varal sozinhas, que as louças não são descartáveis e que os filhos pequenos ou grandes precisam da mãe até para se auto afirmar através do livre, leve e solto grito ESTÉRICO e sem necessidade – “MANHÊ”.

CALMA, VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ!

A maioria das mulheres casadas, amasiadas, morando juntos, enroladas ou escovas de dentes no mesmo copo possuem a mesma reclamação.

Como eles não percebem tudo que nos dedicamos tanto para fazer? Qual é a diferença de gênero que distancia tanto a interpretação do  “bom senso”. Aí que mora o perigo, não existe nenhuma caraterística peculiar ou célula que garantem a empatia. Colocar-se ou não no lugar do outro cabe a qualquer cidadão de bem, para meninas ou meninos.

Mas, a HOMENS S.A. deu um jeito de se esconder atrás da típica genética masculina, não sei como, divulgam-se ideias de que o homem e a mulher pensam e agem completamente diferente ao repararem ao seu redor, ou seja eles só enxergam o interessante para eles.

Joguei nossas reclamações ao vento, soluções devem ser expostas, então vamos lá.

Apesar de todas as queixas, se resolvemos dividir nossas angústias e lençóis com alguém, é porque realmente amamos esse ser.

Pessoas possuem rotineiros costumes de criação ou experiências vividas, moldar-se na vida de alguém não é tarefa fácil. O homem apesar de não merecer nenhuma tratativa especial, geralmente é criado em uma redoma, a mãe o protege, realiza atividades domésticas por ele e não o ensina como os afazeres podem ser pesados, logo, não explica que as “coisas” de casa não tem vida própria.

Explique, converse, sempre fale sobre o que faz mal para relação de vocês, é muito saudável ter alguém para dividir as mágoas e as alegrias, e ser um casal de pombinhos a se deslumbrar com a beleza e simplicidade da vida.

Perceba que o amor está nas pequenas atitudes diárias, e às vezes elas nos faltam, não se canse de dizer cordialidades tais como o bom dia, eu te amo, com licença e desculpa.

Lembre-se do início, faço o parceirão lembrar quais foram as atitudes dele que uniu vocês. O carinho, o conforto, as ações e a empatia.

Faça o mesmo. Tente brincar de namorada amorosa, que se preocupa e que surpreende.

Tente mandar indiretas: Amor, sentiu o cheirinho de limpeza na casa? As crianças já tomaram banho e jantaram! Eu troquei nossas roupas de cama por novas e limpinhas. Sua camisa favorita está lavada e passada.

Mas depois de tudo isso lembre-se, se o cara continuar a te fazer sentir embaraçada e constrangida, cuidado, perceba antes que seja tarde demais para fugir de um relacionamento abusivo.

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