A vida é como uma eterna casa em construção.
No começo a gente se sente feliz por ter abrigo,da valor às pequenas coisas,aceita o que der e vier e não tem vergonha de tudo o que temos seja por sorte ou esforço.
Cada pequeno detalhe parece uma conquista enorme e a gente reza baixinho todos os dias antes de dormir para que isso seja cada dia mais possível.
Com o passar de algum tempo,começamos a sentir necessidade de mudança,seja por querer conhecer lugares novos,por que todos os amigos do trabalho só falam sobre isso ou por que a TV mostra um ideal diferente de mais do que considerávamos perfeito ultimamente.
Passamos a querer a mobília mais bonita, mais robusta e embora pareça mais aconchegante e tenhamos a sensação quase que final de um verdadeiro lar, bate sempre aquela sugestão instantânea e contínua que parece um letreiro mental de que uma reforminha cairia bem,não é?
Seja pra mudar a cozinha ou transformar o quarto em uma suíte,seja pra ter aquela área de lazer que supostamente nos propiciará momentos inegavelmente felizes(por que a gente sempre pensa que falta alguma coisa depois de um tempo).
Com o passar de algum tempo,começamos a sentir necessidade de mudança,seja por querer conhecer lugares novos,por que todos os amigos do trabalho só falam sobre isso ou por que a TV mostra um ideal diferente de mais do que considerávamos perfeito ultimamente.
Passamos a querer a mobília mais bonita, mais robusta e embora pareça mais aconchegante e tenhamos a sensação quase que final de um verdadeiro lar, bate sempre aquela sugestão instantânea e contínua que parece um letreiro mental de que uma reforminha cairia bem,não é?
Seja pra mudar a cozinha ou transformar o quarto em uma suíte,seja pra ter aquela área de lazer que supostamente nos propiciará momentos inegavelmente felizes(por que a gente sempre pensa que falta alguma coisa depois de um tempo).
Mudamos, ficamos bravos com a zona e a sujeira das obras e por fim decidimos que agora está certo, agora está bom.
De repente a gente sossega e para de investir em casa por que quer conhecer mais do mundo e não quer que isso provenha especificamente da tv da sala.
De repente a gente sossega e para de investir em casa por que quer conhecer mais do mundo e não quer que isso provenha especificamente da tv da sala.
Dai para frente a gente vai equilibrando a vida como pode, fazendo o que dá e como dá. Nos adaptamos ao famoso”se der, deu. Se não der, fica para uma próxima”, mesmo quando podemos escolher o inverso.
A parte mais chata do problema vem depois de alguns anos: bate o desânimo para a manutenção ,a gente se acostuma com as pequenas grandes queixas de todos os dias e volta a crer que pode viver bem ali,como está. Não aparece nem o animo de pintar as paredes, tirar as folhas do quintal ou mudar os móveis de lugar.
De qualquer modo o importante é que tu seja feliz com o seu pouco ou o seu muito. Seja o melhor que puder enquanto habitar o que te abriga de todo o caos do mundo aqui fora.
Seja gentil,cuide gradativamente das coisas bonitas que aconteceram ou não em variadas proporções por aí.
A parte mais chata do problema vem depois de alguns anos: bate o desânimo para a manutenção ,a gente se acostuma com as pequenas grandes queixas de todos os dias e volta a crer que pode viver bem ali,como está. Não aparece nem o animo de pintar as paredes, tirar as folhas do quintal ou mudar os móveis de lugar.
De qualquer modo o importante é que tu seja feliz com o seu pouco ou o seu muito. Seja o melhor que puder enquanto habitar o que te abriga de todo o caos do mundo aqui fora.
Seja gentil,cuide gradativamente das coisas bonitas que aconteceram ou não em variadas proporções por aí.
Faça de você o seu lugar preferido no mundo.
