2017 e existem escravas voluntárias? Como assim?

escravas voluntárias

Dentro do BDSM tudo gira em torno da consensualidade, mas como podemos controlar o que foi combinado? Para controlar o domínio exercido pelo DOM(ME), são feitos contratos onde são estabelecidos limites e fronteiras que podem ou não ser rompidas, e sim, os submissos tornam-se escravos consensualmente.

Tá, mas quais são termos contidos nesse tipo de contrato?

Primeiro é importante os tipos de relação existentes dentro do BDSM, após obter esse entendimento vamos aos termos e à importância deles dentro da relação.

Os contratos determinam em um primeiro momento o tipo de dominação que será exercida, então são listados os limites da dominação, se serão somente dentro do mundo BDSM ou se irão se expandir para a vida baú do dominado. Determina-se nesta parte do contrato, por exemplo, se o Dominador poderá interferir nas vestimentas do submisso ou se o submisso terá que dar satisfações de todos os seus passos para seu Dono.

Após essa parte são estabelecidos os limites físicos, psicológicos, as práticas que podem ou não ser abordadas durante a duração desta relação.  Nessa parte são abordadas quais práticas sexuais ou não poderão ser abordadas, limites a serem respeitados (flexíveis e rígidos). É determinada a Safeword e o Safesign. Também são expostas quaisquer que sejam as limitações físicas, problemas de saúde, alergias, medicações de uso contínuo, e qualquer outro tipo de informação que gere limites à relação.

Mas e a coleira?

A entrega da coleira é muito mais um ritual ou liturgia que algo burocrático, a coleira é entregue pelo Dono no momento em que ele passa a acreditar que aquele submisso merece carregar seu nome e sua marca, é um momento muito importante e intenso na relação, pois firma o compromisso diante da sociedade BDSM. Ao utilizar a coleira o submisso declara fisicamente para os outros sua servidão e entrega.

 

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