O que são parklets
Quem não gostaria de encontrar espaços nas calçadas nos quais pudesse sentar, ler um livro, ou ainda, bater um papo com os amigos? Um novo conceito que vem conquistando espaço é o Parklet, considerado uma intervenção urbana temporária que traz para o debate como utilizar os espaços públicos do solo de forma democrática.
Este novo ‘espaço’, também chamado de ‘calçada viva’, nada mais é do que a reutilização de uma, ou mais, vagas destinadas a veículos ao longo das calçadas. Disseminado pelo mundo e chegando ao Brasil, o Parklet também podem ter bancos, floreiras, mesas, cadeiras, guarda-sóis, aparelhos de exercícios físicos e, ainda, paraciclos ou bicicletários.
Da onde veio?
Historicamente falando, esta ação surgiu em 2005, no Estados Unidos, na cidade de São Francisco, com o nome de ‘Park (ing)’, realizada pelo Rebar, estúdio que se declara trabalhar pela intersecção da arte, design e ecologia. ‘Nosso objetivo é criar projetos capazes de inspirar as pessoas a repensarem o ambiente e o lugar em vivem’, comenta um dos fundadores.
Foi com esse pensamento que o estúdio identificou um local no centro de São Francisco e instalaram um pequeno e temporário parque público e disponibilizaram natureza, bancos e sombra.
A ideia, rapidamente, ganhou adeptos em todo o mundo, inclusive aqui no Brasil, desde 2006 com o nome de Vaga Viva, idealizada no Dia Mundial Sem Carro e, rebatizada de Zona Verde em 2013, pelo Instituto Mobilidade Verde, que tinha como objetivo criar um contraponto às Zonas Azuis, que são pagas e destinadas a estacionamento de veículos.
Esta atividade vem sendo repetida todos os anos, em várias cidades do país como Curitiba, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Aracaju, Porto Alegre, entre outras.
