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SEM FALSIDADE!

Eu sempre fui uma pessoa medrosa. Nunca tive muita coragem de falar com certas pessoas, de enfrentá-las e sempre levei desaforo para casa. Lembro de amigas falando mal, brigando comigo e eu sempre boazinha, perdoando-as e levando a cara de trouxa. 

No entanto, ao entrar na adolescência e descobrir as primeiras paixões, vontades e amores, comecei a abrir os olhos para diversos comportamentos que eu tinha – esse lance de perdoar, por exemplo. Lembro que contava absolutamente tudo para minha mãe, e o conselho dela sempre era “manda todo mundo ir à merda!”.

Fui me tornando uma pessoa cada vez mais rancorosa, cheia de mágoas guardadas de anos a fio. Sabe aquela pessoa que lembra do que você fez há 10 anos atrás? Pois bem, me tornei ela. No meio de uma briga com a melhor amiga, com o crush ou até mesmo com meu pai, eu abaixava a cabeça e aceitava tudo o que estavam me falando, mas, no fundo, queria explodir de tanta raiva.

O tempo foi passando e aprendi com a minha mãe a lidar com os conflitos. Independentemente de quem fosse – amigo, namorado ou parente – se traísse minha confiança de qualquer forma, mandava ir para aquele lugar e não olhava mais na cara. E até hoje, por bem ou por mal, sou assim – talvez pelo meu signo, escorpião, e a dificuldade de pedir desculpas e perdoar as pessoas. Pensava até em vingança!

O medo de ser aceito pela sociedade, pelos amigos e familiares, muitas vezes nos deixa enrustidos, presos a sentimentos e comportamentos que não são nossos. As pessoas que nos amam devem nos querer do jeito que somos, sem mais nem menos. 

Não devemos esconder em meio ao medo, e sim sermos autênticos – expressar tudo que sentimos! Sempre haverão pessoas que não aceitarão nosso jeito de ser, mas, sabe do que mais? Mande todas à merda!

 

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