Poliamor você sabe o que é? Já pensou na ideia?

Poliamor você sabe o que é? Já pensou na ideia?

O universo das relações humanas é um mistério.

Estamos enquadrados no convencional, pois assim aprendemos, mas existem outros mundos que embora sejam estranhos para a maioria possuem um potencial incrível e que deveríamos explorar ou ao menos saber como rola.

Um desses mundos é o POLIAMOR.

Como o próprio nome direciona é a relação de amor entre varias pessoas ao mesmo tempo.

Não segue a monogamia como modelo de felicidade, o que não implica, porém, a promiscuidade.

A relação poli afetiva  pressupõe uma total honestidade no seio da relação. Não se trata de enganar nem magoar ninguém. Tem como princípio que todas as pessoas envolvidas estão a par da situação e se sentem confortáveis com ela.

Em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo já existem adeptos de grupos de relações livres e o numero  esta aumentando em todo Brasil e mundo.

Como funciona?

Vamos dar um exemplo, se você esta só ou tem um namorado ou namorido, no poliamor vocês podem se relacionar com outras pessoas sem que essas se conheçam ou vivam sob o mesmo teto, com consentimento de todos os envolvidos.

Essas relações não se limitem a sexo, mas a afeto e respeito mútuos.

Poliamor não é poligamia; não é traição; não é sinônimo de promiscuidade. As bases desse tipo de relação são estruturadas e solidas, e devem ser seguidas a risca.

O que cada um busca nesse tipo de relação é a liberdade de amar mais alguém e não simplesmente trair com autorização como alguns pensam.

Aliás, diferente da monogamia, não existe traição, a confiança é a base de tudo.

Poliamor é um novo modelo de relação, sem exclusividade afetiva e sexual com igualdade de direitos. Significa que não há lugar para traições, ilusões ou infidelidades porque ninguém é enganado.

Não se trata de apenas sexo, como acontece com o swing ou a infidelidade sexual consentida, em que os envolvimentos emocionais estão proibidos.

No poliamor, a afetividade é a dimensão mais importante.

Para Gabriela Moita, psicóloga clínica especializada em sexualidade e docente universitária, “o ser humano não é monogâmico ou polígamo por natureza”. “É a socialização que nos ensina a forma de pensar e selecionar os sentimentos, levando-nos a reprimir ou a permitir certo tipo de emoções”.

“Quase todas as pessoas já sentiram emoções por várias pessoas ao mesmo tempo. Mas, o que normalmente acontece é a pessoa colocar-se em causa, considerando que há algo de errado consigo ou com a relação que tem. E, como é socialmente condenado, acaba por escolher um dos sentimentos”, explica à psicóloga.

Claro que não é uma decisão fácil de assumir, alguns encaram como um ataque à instituição familiar, a religião, a moral e aos bons costumes.

Também é preciso dedicação e sensibilidade para adaptar-se a essa nova forma de encarar um relacionamento e temos muros enormes a derrubar.

Mesmo assim, é uma realidade e uma opção, e temos o direito de buscar o que achamos melhor.

Livre arbítrio e ponto.

Como Raul cantou

Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar?

Beijos sabor tutti frutti

youtube https://www.youtube.com/watch?v=1yVDZKQjA9U

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