O mundo está ao contrário e ninguém reparou?

Preste atenção meu caro, nós já enfrentamos barreiras demais na vida. Seja por pouca grana, pouca fé, pouca paciência, pouco tempo, qual o sentido de diminuir a imensidão que o amor pode ocupar em cada espaço vago das nossas vidas, qual o sentido de padronizar o que nos faz sair do eixo?

Tem muita gente que não merece, morrendo: tanto no sentido real quanto no figurado todos os dias. Perdemos sorrisos, olhares, gestos bonitos, momentos memoráveis. Tudo isso na verdade só carece da carga máxima de amor que deveríamos depositar em tudo o que fazemos, e infelizmente nem sempre conseguimos.

 

A loucura mora bem ao lado: no cheiro do outro, no jeito do outro, nos sorrisos, na reciprocidade. Quanto a isso, não acredito que seja necessária uma cura, o que mata é a falta do amor e não a exposição do que se sente. Ninguém precisa de terapia pra diminuir a intensidade do que é, inclusive devemos buscar  nesses profissionais (psicólogos) ajuda para descobrir quem somos e o que podemos fazer a respeito de quem somos ou como criaremos uma relação solida com o mundo lá fora.

Não adianta muita gente mudar a foto do perfil no facebook mas não mudar as piadinhas em que ficamos taxando as escolhas dos outros como certas ou erradas (estou dizendo com propriedade,tenho exemplos de pessoas muito próximas que abraçam a causa quando está em alta e depois ficam no ”bichinha” para lá, ”sapatão” para cá, ”traveco” dali,”esquisito” de lá. Cada pessoa que te cruza está vivendo uma batalha,defendendo sua causa ou abraçando a de tantas outras pessoas, quando vamos passar a respeitar o que pode estar acontecendo com o outro?

São sentenças infelizes direcionadas a pessoas que não exigiram julgamentos. O peso de viver acorrentado ao que uma sociedade medíocre impõe como punição apenas por respirarmos o mesmo ar é doentio. Enquanto o vírus do amor segue infectando pessoas muitas vezes desde o nascimento veremos crescer o ódio em corações imensos que poderiam ter valores diferentes.Estamos fadados ao fracasso da saúde mental de pessoas que poderiam descobrir a cura de doenças degenerativas ou incuráveis pois terão muito mais tempo para se culparem por ser quem são do que desenvolvendo métodos de propagar amor ao próximo.

Até quando falar sobre amor será taxado como ofensivo? Até quando as pessoas não serão contratadas ou farão parte de determinados ciclos excluídos por decidirem ser quem realmente são?

Eduquem seus sentimentos e suas opiniões, reestruturem seus conceitos sobre o significado da palavra respeito, incitem o amor ao próximo.

 

Quanto a você, heterossexual, gay, bissexual, transexual,simpatizante, confuso, em cima do muro ou qualquer outra coisa, não me importa o que, ou quem realmente você decidiu ou decidirá ser. Bota coragem nesse coração, um sorriso nesse rosto, inspira esperança e segue em frente. Seja você apesar dos apesares.

 

Acredite: amar intensamente  ainda é a maior revolução que podemos promover.

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