Manifesto da Espontaneidade – Parte I

espontaneidade

Manifesto da Espontaneidade

Para começar essa coluna hoje, fiz um brainstorming com rimas de “idade” pra tentar algum insight. Já havia encontrado 43 palavras quando me deparei com a “felicidade”. E é exatamente sobre a espontaneidade que queria escrever! O que é a espontaneidade senão nos despirmos do mental, do córtex, do excesso de pensar (e falta de refletir) para vivermos essa felicidade? Proponho o “descortexizamento” para estarmos mais disponíveis, inteiros e.. felizes!

Antes de tudo, queria conhecer um pouco de você:

Qual sua idade: Maturidade de 14 aos 48? Inatividade aos 29? Liberdade depois da pena de 18?

Em que cidade você mora: Capacidade de habitar os céus? Felicidade em morar no chão? Intensidade pra viver nos trilhos?

Muito prazer! Agora que sei um pouco de você, proponho uma outra atividade. Imaginação!

Pense em um elefante cor de abóbora. Não, um elefante cercado de abóboras! ….Conseguiu?

O intrigante de tudo isso, além das rimas, legumes e animais, é que eu nem te conheço direito e já consegui fazer você pensar no que eu queria. Talvez sequer você tenha se questionado o porquê do tal elefante. Explico melhor.

De um lado, temos a capacidade criativa infinita. Você imaginou o elefante em uma floresta? Qual o tamanho de sua tromba? Estava comendo as abóboras, pisando nelas? Você, ao invés, pensou em um cachorro cavando buracos? Tudo isso ficou por sua conta.

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Porém, de outro lado, atingi meu objetivo de fazer você pensar em algo talvez sem muitos questionamentos a respeito. Não perguntei se odeia abóboras ou tem trauma de elefantes, por exemplo. Nem pedi a você que, com toda sua capacidade, imaginasse o que quisesse. E isso pode ser muito danoso se feito com frequência.

Estou falando da morte lenta e gradual da espontaneidade, “patologia” que você provavelmente só teria percebido se seu companheiro tivesse acordado e pedido um elefante com abóboras ao invés de um bom dia – sem a devida introdução e contextualização. Nesta coluna, iniciei falando um pouco de mim e da ironia com a felicidade e espontaneidade, então pedi a você que falasse um pouco de si, entrasse em contato consigo mesmo. Quebramos o gelo, fizemos um relaxamento, o tal “descortexizamento”. Tudo isso pra você conseguir imaginar elefantes com abóboras, algo não muito comum por aí.

Então aqui está o primeiro passo para ser espontâneo: aquecimento!

Ser espontâneo é estar mais perto da felicidade, da relação, do sentir. É conseguir ver elefantes com abóboras quando se quer ver elefantes com abóboras. E isso é muito bom! Mas por que exatamente não ser espontâneo pode ser algo sério?

Aguarde a coluna do dia 03/08 para respondermos a essa pergunta juntos 🙂

 

 

 

 

 

 

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