Mana sabe o que falta na sua vida? Sororidade. Se você é feminista com certeza já conhece sororidade há muito tempo, mas se você é nova nesse universo então eis aqui a chance de conhecer algo que vai mudar sua forma de se relacionar com outras mulheres, então aperta o play, escuta o novo hino da sua vida e vem comigo:
Sororidade é uma coisa muito simples, já ouviu falar de fraternidade? Fraternidade é uma palavra que veio do prefixo “frater”, que quer dizer irmão, já sororidade veio do latim “sóror” e quer dizer irmãs, logo sororidade quer dizer irmandade entre as mulheres.
Desde pequenas nós somos criadas para competirmos umas com as outras, nós sempre temos que ser a mais bonita, a mais arrumada, a mais “comportada”, a mais “virtuosa”, a mais inteligente e por aí vai…
Temos enraizado em nós que as mulheres ao nosso redor sempre estão competindo com a gente e automaticamente nós devemos competir com elas. Quantas vezes você não se pegou pensando algo como “Nossa essa mina é tão baranga, como que pode ter tanto homem atrás dela, eu sou muito melhor, aff” ou algo parecido? Muitas das vezes a mina em questão não é baranga, mas como você foi acostumada a ter que desvalorizar as outras para impor seu espaço, é automático que você a deprecie de alguma forma.
Veja o universo masculino, eles se incentivam, se elogiam, pontuam os aspectos que admiram uns nos outros de forma sincera, a amizade real existe e a competição só acontece em meios competitivos, como num jogo de futebol ou diante de uma promoção no trabalho. Existe falsidade e problemas? Claro que sim, mas na maioria dos casos um diálogo resolve e a amizade perdura, porque eles não foram criados para pensar que tem que odiar uns aos outros, unicamente por serem homens, eles foram ensinados a se manterem unidos.
Sororidade trás essa realidade para nós, para que a gente entenda que nós somos irmãs e parceiras e que podemos ajudar umas as outras sem competição e sem comparação.
“A gente ‘desempodera’ muito a mulher que está a nossa volta – e temos que aprender que, assim, estamos nos ‘desempoderando’ também”, avalia a criadora do movimento Vamos Juntas? e autora do livro “Vamos juntas? – O guia da sororidade para todas”, Babi Souza.
“Ah mas agora vou ter que amar todas as minas?” Não mana, claro que não, até porque tem muita gente por aí que o santo não bate mesmo, mas de hoje em diante pare e se pergunte “eu não gosto de fulana por que a considero uma concorrente ou por algum motivo real?”
“A sororidade não traz o conceito de que devemos amar todas as mulheres, mas que não podemos odiar as mulheres pelo simples fato de elas serem mulheres”.
Sororidade prega a empatia entre as mulheres
Se colocar no lugar umas das outras e não julgar. Não julgar a mana que não se importa em não fazer parte dos padrões da sociedade, não julgar a mana que escolheu não ter filhos, não julgar a mana que resolveu transar com todo mundo nem a que decidiu não transar com ninguém, sororidade é não julgar!
Sororidade e saber que…
Aquela mana que prega o machismo ainda está em fase de aprendizado e que ela precisa ser educada sobre o que é realmente o feminismo, ao invés de chama-la de burra e falar que ela merece mais é apanhar de macho mesmo.
Sororidade é ver a mana que não se depila e entender que isso é uma escolha dela
No corpo dela e que isso não a torna porca, suja ou máscula aliás, mamíferos tem pelos gentchy superem isso!
Sororidade é a palavrinha mágica
Veio para te mostrar que essa rivalidade entre as mulheres é a maior perda de tempo e que você não precisa repetir esse padrão, liberte-se das verdades que te venderam e comece a viver uma vida mais leve, onde não existe hostilidade em cada sorriso que uma mina der para você.
