Hortas urbanas viraram moda nos grandes centros

Hortas urbanas viraram moda nos grandes centros

Você já percebeu que a palavra sustentabilidade está, cada vez mais, inserida em nosso cotidiano? Seja nas grandes questões como o aquecimento global e a escassez da água, como nas do dia a dia, como a mobilidade e alimentação saudável, só para citar alguns exemplos. Mas nas ‘micro questões’, a temática está se expandindo e, um tema que vem ganhando relevância trata das hortas urbanas, que vêm conquistando cada vez mais espaços nas grandes metrópoles. Essas plantações urbanas estão em parques, canteiros, varandas e cantinhos esquecidos de apartamentos e casas nas cidades.

Hoje encontramos esses cultivos em espaços públicos. Em São Paulo, alguns estão instalados em praças. Nessas, a proposta da horta comunitária é criar um espaço de convívio social e de educação ambiental, além do cultivo e uso de verduras e legumes saudáveis, com baixo custo de emissão de carbono (já que não precisam viajar distâncias enormes), livre de pesticidas e agrotóxicos e a preços muito mais competitivos do que aqueles praticados no comércio tradicional.

Nesse cenário, podemos encontrar hortas verticais (para apartamentos), hortas caseiras, orgânicas, comunitárias, entre outras. Cada uma delas com características de materiais, cultivo e manejo específicos, mas sempre com o mesmo objetivo: produzir alimentos saudáveis.

Um exemplo está na Avenida Paulista. É a Horta dos Ciclistas. Criada pelo mesmo grupo dos Hortelões Urbanos, o espaço de cultivo comunitário conta com os cuidados das pessoas que moram ou trabalham por perto, se revezando para regar e cuidar das mudas de girassol, alecrim, cebolinha, tomate, couve, alface, entre outras plantadas no local.

Outro exemplo é uma pequena ilha verde que vem ganhando destaque entre os prédios da Marginal Pinheiros, em São Paulo. Com mil metros quadrados, a horta que fica no teto do Shopping Eldorado e já deu cem berinjelas e inúmeros pés de alface, entre outras plantas. Os alimentos são consumidos pelos próprios funcionários do estabelecimento e, por trás do projeto da horta, está o de compostagem, inaugurado há mais de um ano.

Nele, as plantas crescem diretamente no composto orgânico, que gera cerca de quatorze toneladas de adubo por mês, que vêm dos restos das 10 mil refeições servidas por dia na praça de alimentação. É uma iniciativa positiva para dar um destino ecologicamente correto ao lixo orgânico de sua praça de alimentação.

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