#MyGameMyName – Ser mulher no meio gamer #2

Gamer

Ser mulher no meio gamer é um desafio. Muitas de nós ainda se esconde por trás de nomes masculinos, mas estamos quebrando essa barreira.

Resistência! Essa é a palavra chave. Estamos cansadas de nos esconder e de tolerar ódio gratuito, principalmente se tratando de um ambiente de lazer. Viemos mostrar que existe mulher gamer sim, e ninguém vai nos impedir de fazer o que gostamos.

Conheça a hashtag #MyGameMyName, a campanha que veio para nos ajudar a acabar de vez com o assédio nos jogos online.

#MyGameMyName

Mais da metade dos gamers do mundo são mulheres.
Mas muitas delas se escondem em nicks masculinos
para evitar o assédio online.
E o nosso movimento chegou para mudar esse jogo.

Alguns dos maiores gamers foram convidados para jogar usando nicks femininos a fim de sentir na própria pele o que passamos dia após dia.

Segue abaixo o vídeo:

http://https://youtu.be/IE9w7R_4zmM

Isso é só uma pequena parte do que acontece durante partidas online.

Recentemente passei pela seguinte situação:

Eu estava jogando Counter Strike e fui convidada a participar de um time para jogarmos uma partida competitiva. Para me convencer, o moço que me convidou disse “relaxa, a gente te carrega”, ou seja, de acordo com ele, eu seria fraca, noob, e precisaria da proteção deles. Só que não. Apenas respondi “eu não quero ser carregada, quero jogar também” e pronto, nunca mais me tratou como princesa em perigo.

É engraçado como nos tratam como crianças com medo, como objeto sexual fadado a satisfazer seus fetiches ou como inimigas (pelo medo de perder para uma mulher).

Não queremos ser melhores, só queremos igualdade e respeito!

Esse é um grande passo para nossa conquista. É ótimo ver tantas pessoas se conscientizando e aderindo à campanha.

Gostaria de saber mais sobre a campanha #MyGameMyName?

Acesse www.mygamemyname.com e assista vários vídeos de garotas gamers falando sobre o assédio online e os vídeos individuais dos meninos que participaram do desafio de jogar usando nick feminino.

Confira também o primeiro post Ser mulher no meio gamer.

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