Debates e opiniões: agressão virtual e os ringues “na net”

EU AMO A INTERNET!

Você que está lendo aí, muito provavelmente também ama, certo?!

Mas, é fácil acompanhar os xingamentos alheios virtuais, agressões e outras formas de ofender e desvalorizar quem está do outro lado da tela.

A internet se tornou palco de intensos debates e calorosos ringues

Surge uma estranha magia: “o poder” dos internautas de serem os reis e rainhas das tretas.

Não precisa ir tão longe, basta uma olhadinha nos famosos “comentários” das publicações nas redes sociais ou plataformas de entretenimento de páginas extremamente conversadoras ou ultra-liberais, ou simplesmente tentar ler uma notícia em um jornal ou uma coluna online.

Não é fácil, o ringue virtual é formado em vários momentos, chove opiniões adversas e infelizmente ao término dos argumentos dos adversários o que se destaca são os xingamentos abusivos e sem controle. Em alguns casos as tretas são cansativas e quase impossíveis de acompanhar.

Vivemos em uma democracia, não é mesmo?! Sim. Vivemos.

Isso não significa que podemos sair falando e ofendendo todas os outros ao nosso redor, ainda que essa ação seja praticada na internet o direito de se expressar com vaidade é diferente de se expressar ofensivamente. Não é porque não estamos realmente na frente daquela pessoa de forma física que podemos dizer algo desprezível ou criminoso.

Sem contar que crime virtual também é julgado e pode ter severas consequências, portanto cuidar no comportamento online, assim como o comportamento cara à cara, é necessário e urgente.

Ofensa gera ofensa

Pare e pense sobre essas cinco perguntinhas:

  • Será que vale a pena entrar nessa briga?
  • Expor nossa opinião oposta em um grupo à favor de algo?
  • Será que a nossa verdade é única e absoluta?
  • É necessário perder uma amizade por conta de opiniões diferentes?

Se respondeu pelo menos um SIM, pare e pense por um minuto…

Se você não se importa com a opinião dos outros, por que outros deveriam se importar com a sua?

Respire fundo, abstraia e compreenda que para o polo oposto a opinião descartável é a sua e, se você não foi convidado a opinar, além de sua opinião ser desprezível será também inconveniente.

Enfim, não há uma fórmula para todos os casos (política, economia, futebol, religião, relacionamentos, juízos de valor), mas vale a máxima:

“Nas coisas essenciais, a unidade; nas coisas não essenciais, a liberdade; em todas as coisas, a caridade.”

Sobretudo dou destaque especial à empatia, colocar-se no lugar do outro é um ato de coragem. Não faça com o próximo o que não gostaria que fizesse com você.

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