As bolhas das quais inventamos

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Você percebeu quantas coisas você já falou que não gosta ou odeia sem mesmo conhecer? Senão com certeza já ouviu de alguém?

Eu tenho notado que isso vem acontecendo cada vez mais. Nos tornamos pessoas pré-definidas a estabelecer que nossos pensamentos e ideias dentro do que conhecemos são absolutamente a verdade e que nada pode alterar.

E com isso não exploramos uma outra versão.

Por exemplo..

Já perguntou para alguém que nunca comeu chuchu o porquê ela não gosta? E a mesma responder “porquê não”.

Não suportar frutas, e só ter experimentado manga e maça.

O que me cabe a pensar é como alguém pode não gostar de algo que nunca provou?

E torna se chato e vago. Porque pode parecer bobo quando não é, mas essa resposta não tem sentido nenhum.

Sempre achei que quando não abrimos espaço para conhecer o outro lado, colocamos um muro na nossa frente, e criamos uma limitação.

Limite: são fronteiras linha, real ou imaginária, delimita e separa um território de outro.

Limitações: efeito de restringir a certos limites, aceitos ao ponto de ser tornarem permanentes. 

O que eu quero dizer é que nos definirmos com aquilo que só gostamos, e não permitir que nós ou o que está ao nosso redor se transformem é uma limitação.

Já ouvi pessoas dizerem que não gostam de trilogias como Senhor dos Anéis ou Harry Potter apenas por serem fãs de Star Wars.

O que não tem nada a ver essa linha de raciocínio pois uma história não tem nada a ver com outra. Você não vai gostar menos de Star Wars se ver outros filmes, pode inclusive gostar tanto quanto, ou mesmo odiar.

Se nossos amigos, familiares e colegas do trabalho são tão diferente da gente porque exigimos tanto que que algumas coisas sejam sempre iguais?

Eu só acho que abrir nossa caixa para mais posicionamentos, argumentos e discordâncias pode nos fazer muito melhor.

Que não sejamos as bolhas das quais inventamos.

 

 

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