7 coisas incríveis que eu fiz por mim mesma

Custando poucos ou muitos dinheiros, diárias ou esporádicas, pequenas ou grandes, todas essas mudanças têm em comum apenas um fato: dependeram de mim mesma. E só. Com a chegada de um novo ano, que tal fazer uma lista do que você já fez por você mesma e o que ainda pretende fazer? Boa sorte!

Fazendo um balanço, percebi que nos últimos tempos tomei várias decisões que mudaram drasticamente minha vida. Para o bem, claro. Sem essas pequenas mudanças de atitude, talvez eu não teria a qualidade de vida e o bem-estar que tenho hoje. Algumas eu ainda insisto para manter a frequência, outras eu não listei aqui porque entram na minha lista de desafios de novo ano.

Usar o coletor menstrual

Absorvente sempre foi uma droga pra mim, mas confesso que nunca pensei no coletor menstrual como alternativa. Sabe aquele cheiro forte de quando você está naqueles dias? Então, descobri que ele não é da menstruação em si, mas do sangue abafado por algumas horas no absorvente. O que mais me impressionou nessa mudança além dessa questão do odor foi o fluxo – a gente não consegue mensurar o quanto realmente sangramos, até ver isso dentro do copinho. Aliás, sabia que ele pode ficar no corpo até 12 horas?

E para colocar? Bem, isso foi fruto de dicas de amigas experientes e alguns vídeos no Youtube e, acredite, não é de primeira. Encontrar o vácuo era quase uma orientação de cartinha do War e eu penei muito para achar aquela posição áurea, em que tudo se encaixa. Acredite, esse momento chega. As tentativas valem, ao menos, como experiência para conhecer o próprio corpo. E de quebra, saiba que o coletor ajuda o meio ambiente, diminuindo a produção de lixo. Quer motivo melhor para aderir?

Parar com a pílula anticoncepcional

Faz 4 anos, os mais acertados da minha vida. Eu, que já não era muito fã do anticoncepcional e tinha pavor de métodos como injeção e adesivo, passei a me ver livre desses hormônios e entendi mais do que nunca o que meu corpo é, sem aditivos. Os sintomas são mais naturais, os ciclos, mais sentidos. Estou em busca de controlá-los muitas vezes, mas, em geral, saí ganhando. Cada mulher é um universo e tem o direito escolher o que julgue mais confortável e pertinente a sua rotina, mas se você, como eu, pende ao “Adeus, hormônios”, vale buscar informação. E confiar na persistência nessa fase de transição.

Cuidar da pele

E nem falo de anti-sinais ou da sina de buscar sempre a juventude. Lavar o rosto ou tirar a maquiagem depois de um dia difícil é um pequeno gesto de cuidado, mas para mim tem sido algo transformador. Cada um encontra a sua receita, a minha tem a ver com produtos mais naturais e bem em conta, além de umas receitinhas da vovó que fizeram meu rosto experimentar uma mudança significativa, principalmente por causa daquela sensação de limpeza antes de cair no sono. Mas não se engane. No meu caso, a puberdade é tardia e vivo cheia de espinhas. Mesmo assim, tratar da pele está na lista de mudanças significativas.

Minha casa é meu reino

Um dia visitei uma amiga e me senti tão bem no seu aconchego que quis aquilo para mim. Passei a investir na minha casa como um lar, não aquele ambiente provisório, quase de improviso. Queria que as pessoas entrassem e entendessem aquela energia, fossem acolhidas pelos objetos que dizem tanto sobre minha personalidade. Foi gradual. Enchi a parede de quadros, fui rata de Pinterest, mergulhei no DIY e lotei a casa de plantas – uma das maiores responsáveis por fazer da minha casa um canto cheio de vida. Um lar selvagem, ainda sim um lar.

Chegar em casa tornou-se um prazer diário, receber amigos então…

Valorizar o pequeno produtor

Ainda estou a anos-luz de ser exemplo de consumo consciente. Dei umas escorregadas na Black Friday (me julguem), mas repensei muito a cultura do “ter” nos últimos tempos. O ato de comprar livros foi substituído por aproveitar a super biblioteca do trabalho e tenho sido adepta de vários escambos para me possibilitar novas experiências.

Nessa toada conheci um monte de grupos, principalmente grupos de manas que fabricam coisas, e passei a entender o consumo como uma forma também de consciência, de personalidade, de incentivo. Conhecer (nem que seja pela catraca do metrô) a pessoa que se dedica àquela produção, àquele sonho, além de usufruir o cuidado e dedicação artesanal para aquela peça, fizeram-me entender o quanto comprar do pequeno fortalece um projeto único, sonhos e desenvolvimento reais e palpáveis, ao invés de alimentar ainda mais as grandes corporações.

Fazer aquela limpa nos armários

A cada seis meses, pelo menos, faço aquela geral sincera me confrontando com cada peça e avaliando criticamente se usei ou usarei aquilo. Muitas vezes, aquele objeto guardado carrega uma energia que, estagnada, não faz bem pra ninguém. Faço 3 caixas: lixo, doação ou venda. A regra é clara, uma vez em cada caixa, elas não passam para a outra, e nem voltam para o lugar de onde vieram. Paciência e pouco remorso, mãos à obra!

Meditar

Só passei a entender as regras da meditação quando deixei de lado qualquer regra. Comecei vendo alguns vídeos no Youtube e caí nas graças da meditação guiada, o único antídoto para noites de angústia e preocupação por um tempo meio caótico da minha vida. Escutei tanto a Louise Hay que poderíamos ser amigas. Neste tempo também me tornei reikiana e tudo começou a fazer ainda mais sentido. Dedicar-se a um tempo sem pensar, emanando vibrações positivas e concentrando-se na respiração são aliados poderosos na busca por uma mente mais sã, mais equilibrada e mais saudável.

 

E você, tem alguma receitinha de felicidade? Deixe nos comentários!

 

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3 thoughts on “7 coisas incríveis que eu fiz por mim mesma

  1. I says:

    Amei o texto!!! Me identifiquei com alguns deles,;amo tomar um banho quente, passar uns cremes e vestir uma roupa confortavel, quando sinto a minha pele do rosto bonita me sinto maravilhosa

  2. Barbara says:

    Me identifiquei bastante com vários atos de auto cuidado e descobri que preciso de outros mais. Como sempre, você me inspirando! 🙂

  3. Vanessa says:

    Esse ano aprendi, assim como você, a valorizar o simples. E como é maravilhoso, não é!? Gostei muito! Beijão. Vanessa.

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